sexta-feira, 3 de maio de 2013

Meditação Mindfulness


As 10 falhas mais comuns do praticante de Meditação Mindfulness

Muitas praticantes de meditação sentem que por mais que se esforcem em incorporar a prática meditativa na sua diária, parece que nada funciona. Abaixo uma lista dos 10 erros mais comuns e os meios para tornar a prática da Meditação Mindfulness  mais eficaz.

1 – TEMPO – Eu não tenho para meditar” – Hoje em dia é difícil encontrar alguém que não tenha o seu dia plenamente ocupado por muitas atividades. São tantas as responsabilidades, que parar um instante para meditar parece perda de tempo!
Em primeiro lugar é muito importante conhecer os benefícios que a meditação tem tanto para o corpo físico, como mental e o emocional, sem falar no espiritual. Assim parar por 10 ou 15 minutos para fazer sua prática sentada, pode se revelar muito gratificante ao longo do tempo.

Você também pode praticar a Mindfulness ou Atenção Plena durante as suas atividades, por exemplo: quanto está escovando os dentes, fazendo as refeições, enquanto faz uma caminhada em direção a um lugar específico, ao tomar banho, dirigindo, etc.

2 – ESQUECIMENTO – Devido a agenda estar cheia de compromissos é comum o praticante esquecer. Rever a importância da meditação e os motivos que o levou a buscar a meditação como um dos seus saudáveis “hábitos” diários, se faz então necessário, quem sabe anotar na agenda também o horário escolhido para fazer a prática sentada, ou deixar bilhetinhos no espelho, na porta da geladeira, na capa da agenda, um alarme na agenda eletrônica, etc. Até que sua mente se acostume como está acostumada à comer sempre no mesmo horário.

3 – DESCONHECIMENTO – “Eu não sei meditar direito” – Procure encontrar a posição mais confortável para você, na cadeira ou numa almofada no chão. Prepare um cantinho em que possa permanecer por alguns minutos sem ser incomodado, mantenha – se confiante no processo e assim encontrará uma maneira que funciona para você. Procure se possível participar de um grupo de meditação pelo menos uma vez por semana, ou um professor que possa orientá-lo, tirar as dúvidas e acompanhar sua evolução.

4 – TOLERÂNCIA – É comum ouvir “Já tentei, mas a meditação não funciona para mim”. Existem muitas formas de praticar a Meditação Mindfulness, assim o praticante iniciante, deve tentar várias práticas até encontrar uma com a qual tenha mais empatia. A parte mais comum em todas as práticas é permanecer sentado por aproximadamente 24 minutos, imóvel, sem pensamentos, tendo a respiração como objeto de atenção. Mas se isto parecer impossível procure outras opções, como a meditação caminhando. Comece devagar, diminua o tempo, tenta outras opções.

5 – FOCO – Como manter o foco, se  a mente permanece ruminando os pensamentos! O objetivo da meditação é acalmar a mente, discipliná-la até conseguir descartar os pensamentos e manter a atenção plena no objeto escolhido. A disciplina é importante até mesmo para os praticantes avançados de qualquer técnica meditativa.

6 – DORMIR – O praticante de meditação pode realmente relaxar profundamente se estiver com sono ou cansado no momento da meditação, principalmente se o ambiente for acolhedor, silencioso, com uma música de fundo. A primeira parte é compreender que se está cansado e encontrar meios de reduzi-lo. Tomar um banho, ou tirar um cochilo antes da meditação se perceber que é realmente do que precisa, sem culpa! Se sua força de vontade for maior que o sono, pode mudar a meditação sentada para a meditação caminhando, os benefícios serão os mesmos. Também pode mudar o horário, caso perceba que no horário escolhido está sempre com sono ou cansado.

7 – RELIGIOSIDADE – As práticas meditativas tem sua origem nas mais diversas tradições religiosas, tanto ocidentais como orientais. No Ocidente são conhecidas como práticas contemplativas. A Meditação Mindfulness tem sua origem no Budismo com o nome de Samatha. Jon kabat Zinn trouxe a Samatha para o Ocidente, desvinculando – a do Budismo e ensinando para as pessoas independentes da fé, para que pudessem obter os benefícios que ela oferece. Seu uso pode ter um contexto religioso/espiritual ou não. Nas minhas aulas são ensinadas tanto no contexto religioso como de acordo com o protocolo científico, depende da composição e das expectativas do grupo.

8 – DESCONFORTO – Eu me sinto um bobo meditando” – Alguns praticantes de meditação sentem – se desconfortáveis durante a pratica, porque se sentem como bobos. Até que comece a sentir os benefícios da meditação este sentimento realmente pode ocorrer. Uma sugestão é que pratique a Mindfulness em grupo. Uma outra forma é certificar-se que não será interrompido por ninguém, principalmente descrentes ou estranhos.

9 – TÉDIO – O tédio é outro sentimento comum, para os iniciantes. Procure tornar sua prática menos chata, escolha uma música de fundo que lhe seja agradável, ou tenha mais de uma, pode também mudar o objeto da meditação. O tédio pode ser também o próprio objeto da meditação, o que faz aumentar a tolerância. Outra forma é diminuir o tempo, ou fazer duas práticas pequenas  ao longo do dia, lembre – se de começar devagar. Pode também variar, um dia caminhando, outro dia meditar tomando banho, outro dia sentado, pois o movimento é mais tolerável para quem tem TDAH, ou seja, dinâmica e/ou impaciente demais para permanecer sentado.

10 – BENEFÍCIOS – É fácil encontrar longas listas dos benefícios da meditação. A Meditação Mindfulness tem mostrado profundos benefícios no tratamento da ansiedade, depressão, fibromialgia, vícios, stress, insônia, câncer, TDAH e muito mais. No entanto, é necessário disciplina, compromisso, confiança no processo e no seu instrutor, até chegar o momento em que a Atenção Plena esteja incorporada na vida diária.

Saleela Devi – Professora de Meditação Mindfulness – Programa de 8 semanas, em empresas, escolas, grupos ou individual, entre em contato para sabe mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário