As 10 falhas mais comuns do
praticante de Meditação Mindfulness
Muitas praticantes de meditação sentem que por mais que se
esforcem em incorporar a prática meditativa na sua diária, parece que nada
funciona. Abaixo uma lista dos 10 erros mais comuns e os meios para tornar a
prática da Meditação Mindfulness mais eficaz.
1 – TEMPO – “Eu
não tenho para meditar” – Hoje em dia é difícil encontrar alguém que não
tenha o seu dia plenamente ocupado por muitas atividades. São tantas as
responsabilidades, que parar um instante para meditar parece perda de tempo!
Em primeiro lugar é muito importante conhecer os benefícios que a
meditação tem tanto para o corpo físico, como mental e o emocional, sem falar
no espiritual. Assim parar por 10 ou 15 minutos para fazer sua prática sentada,
pode se revelar muito gratificante ao longo do tempo.
Você também pode praticar a Mindfulness ou Atenção Plena durante
as suas atividades, por exemplo: quanto está escovando os dentes, fazendo as
refeições, enquanto faz uma caminhada em direção a um lugar específico, ao
tomar banho, dirigindo, etc.
2 – ESQUECIMENTO – Devido
a agenda estar cheia de compromissos é comum o praticante esquecer. Rever a
importância da meditação e os motivos que o levou a buscar a meditação como um
dos seus saudáveis “hábitos” diários, se faz então necessário, quem sabe anotar
na agenda também o horário escolhido para fazer a prática sentada, ou deixar
bilhetinhos no espelho, na porta da geladeira, na capa da agenda, um alarme na
agenda eletrônica, etc. Até que sua mente se acostume como está acostumada à
comer sempre no mesmo horário.
3 – DESCONHECIMENTO – “Eu não sei meditar direito” – Procure
encontrar a posição mais confortável para você, na cadeira ou numa almofada no
chão. Prepare um cantinho em que possa permanecer por alguns minutos sem ser
incomodado, mantenha – se confiante no processo e assim encontrará uma maneira
que funciona para você. Procure se possível participar de um grupo de meditação
pelo menos uma vez por semana, ou um professor que possa orientá-lo, tirar as
dúvidas e acompanhar sua evolução.
4 – TOLERÂNCIA – É
comum ouvir “Já tentei, mas a meditação não funciona para mim”. Existem muitas
formas de praticar a Meditação Mindfulness, assim o praticante iniciante, deve
tentar várias práticas até encontrar uma com a qual tenha mais empatia. A parte
mais comum em todas as práticas é permanecer sentado por aproximadamente 24
minutos, imóvel, sem pensamentos, tendo a respiração como objeto de atenção.
Mas se isto parecer impossível procure outras opções, como a meditação
caminhando. Comece devagar, diminua o tempo, tenta outras opções.
5 – FOCO – Como manter
o foco, se a mente permanece ruminando
os pensamentos! O objetivo da meditação é acalmar a mente, discipliná-la até
conseguir descartar os pensamentos e manter a atenção plena no objeto
escolhido. A disciplina é importante até mesmo para os praticantes avançados de
qualquer técnica meditativa.
6 – DORMIR – O
praticante de meditação pode realmente relaxar profundamente se estiver com
sono ou cansado no momento da meditação, principalmente se o ambiente for
acolhedor, silencioso, com uma música de fundo. A primeira parte é compreender
que se está cansado e encontrar meios de reduzi-lo. Tomar um banho, ou tirar um
cochilo antes da meditação se perceber que é realmente do que precisa, sem
culpa! Se sua força de vontade for maior que o sono, pode mudar a meditação
sentada para a meditação caminhando, os benefícios serão os mesmos. Também pode
mudar o horário, caso perceba que no horário escolhido está sempre com sono ou
cansado.
7 – RELIGIOSIDADE – As
práticas meditativas tem sua origem nas mais diversas tradições religiosas,
tanto ocidentais como orientais. No Ocidente são conhecidas como práticas
contemplativas. A Meditação Mindfulness tem sua origem no Budismo com o nome de
Samatha. Jon kabat Zinn trouxe a Samatha para o Ocidente, desvinculando – a do
Budismo e ensinando para as pessoas independentes da fé, para que pudessem
obter os benefícios que ela oferece. Seu uso pode ter um contexto religioso/espiritual
ou não. Nas minhas aulas são ensinadas tanto no contexto religioso como de
acordo com o protocolo científico, depende da composição e das expectativas do
grupo.
8 – DESCONFORTO – ‘Eu me sinto um bobo meditando” – Alguns
praticantes de meditação sentem – se desconfortáveis durante a pratica, porque
se sentem como bobos. Até que comece a sentir os benefícios da meditação este
sentimento realmente pode ocorrer. Uma sugestão é que pratique a Mindfulness em
grupo. Uma outra forma é certificar-se que não será interrompido por ninguém,
principalmente descrentes ou estranhos.
9 – TÉDIO – O tédio é
outro sentimento comum, para os iniciantes. Procure tornar sua prática menos
chata, escolha uma música de fundo que lhe seja agradável, ou tenha mais de
uma, pode também mudar o objeto da meditação. O tédio pode ser também o próprio
objeto da meditação, o que faz aumentar a tolerância. Outra forma é diminuir o
tempo, ou fazer duas práticas pequenas
ao longo do dia, lembre – se de começar devagar. Pode também variar, um
dia caminhando, outro dia meditar tomando banho, outro dia sentado, pois o
movimento é mais tolerável para quem tem TDAH, ou seja, dinâmica e/ou
impaciente demais para permanecer sentado.
10 – BENEFÍCIOS – É
fácil encontrar longas listas dos benefícios da meditação. A Meditação
Mindfulness tem mostrado profundos benefícios no tratamento da ansiedade,
depressão, fibromialgia, vícios, stress, insônia, câncer, TDAH e muito mais. No
entanto, é necessário disciplina, compromisso, confiança no processo e no seu
instrutor, até chegar o momento em que a Atenção Plena esteja incorporada na
vida diária.
Saleela Devi – Professora de Meditação Mindfulness – Programa de 8
semanas, em empresas, escolas, grupos ou individual, entre em contato para sabe
mais.
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