quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Retiro de Meditação Vipassana e Silencio - Aproveite o feriado - Venha meditar com a gente

Retiro de Meditação e Silêncio
Período de 15 a 17 de Novembro de 2013
Aproveite o feriado - Medite!
Poucas Vagas!
Local: Em uma fazenda no município de Itu – Serão passadas informações de como chegar.
Informações e reservas: (0xx) 11 9-9463-5825 ou pelos e-mails: saliladeva@yahoo.com.br ou saleela.devi@gmail.com
Valor total por pessoa (hospedagem, refeições, vivências, ensinamentos, apostilas) – R$ 850,00 à vista ou R$ 1.000,00 parcelados em até três vezes.
Sabemos que existem muitos ângulos ou pontos de vistas diferentes a partir dos quais podemos olhar para a mesma coisa.  Também podemos olhar para um único objeto a partir de diferentes níveis de realidade. Segundo o Budismo, sofremos porque não conseguimos enxergar a verdadeira natureza das coisas. Mas como podemos ver as coisas tal como é? Afinal Quem Sou Eu? De onde vim? Para onde vou? Como me purificar dos sofrimentos? Meditação sobre a Impermanência? Compreensão sobre o Sutra do Coração (Prajnaparamita).
No Budismo, não pela mente e nem pelo intelecto. Mas sim pelo coração, por meio da meditação e da vivência.
Com certeza, a melhor maneira de entrar em contato com os ensinamentos mais profundos da tradição budista é participando de um retiro. Deixar para trás a loucura da cidade por alguns dias, parar para aprender os princípios básicos de uma vida mais saudável e com qualidade mental e física, compreender-se e se autoconhecer em um ambiente lindo e tranqüilo.
Será ensinada a técnica da meditação Vipassyana, que significa “ver as coisas como elas realmente são” - é uma das mais antigas práticas da Índia, também conhecida como a técnica do insight. Haverá tempo para aprender a meditar, para aprofundar a técnica para quem já é praticante, oportunidades para fazer perguntas, aulas de Body Scan e Respiração Consciente, vivências e troca de experiências e tem também espaço para relaxar e contemplar a sua vida. Assim talvez você possa levar de volta para a sua vida diária uma maneira de transformar obstáculos aparentemente sem solução em oportunidades criativas de crescimento.
Um retiro de meditação e silêncio oferece excelentes condições de encontrar um espaço para deixar de lado as distrações da vida diária, as preocupações e o stress profissional e aproveitar a oportunidade para se conhecer melhor e até mesmo transformar antigos hábitos e eliminar os pensamentos ruminantes.
O segredo por trás disso é a consciência. O simples programa oferecido no retiro proverá um apoio em que gradualmente você se tornará mais consciente, mais atento e apreciando o momento presente, o aqui e agora, de uma forma que normalmente não é!
Mas é bom saber que você não precisa ser budista para se beneficiar. Tudo o que precisa é deixar sua mente aberta e curiosa. Os temas abordados são de natureza universal, e será uma oportunidade para explorar a verdade das coisas tais como são, de explorar os temas de forma prática. Meditando, vivenciando em comunidade, refletindo, alongando, explorando sua mente de forma a formar um novo ponto de vista!
Facilitadora: Saleela Devi


Curso de Mandalas e Yantras em três módulos - Autoconhecimento, processo terapeutico, trabalho interno!

Mandalas e Yantras

Um recurso terapêutico para o autoconhecimento
Apresentação:
A Mandala é um desenho geométrico repleto de simbologia universal, encontrado em todas as civilizações. Jung a reconheceu como um mapa do inconsciente, revelando caminhos para a integração dos diversos aspectos com a consciência a partir da Sabedoria Interior. Desenhar ou pintar Mandalas ou Yantras estimula o potencial criativo, estabelece contato com a intuição. Favorece a integração corpo, mente e espírito.
Objetivo:
Obter um conhecimento teórico/prático para usar a Mandala como um recurso de grande eficácia terapêutica na área psicopedagógica e do autoconhecimento. Permitir o autoconhecimento através das Mandalas, estabelecer uma comunicação através dos Yantras, aprimorar a percepção de Si - Mesmo bem como do outro enquanto indivíduo.
A quem se destina:
Profissionais da área da Saúde, da Educação, do Desenvolvimento Humano, Artistas Plásticos bem como a qualquer pessoa que esteja buscando o autoconhecimento como forma de expansão da consciência.
Programa:
§  Introdução à Mandala;
§  Os vários usos da Mandala;
§  Mandalas Cristãs, Kabalística;
§  Cores, Números, Símbolos  e formas das Mandalas;
§  Joan Kellogg e as formas mandálicas;
§  Mandalas de Cura;
§  Os Chakras e os Yantras;
§  A Linguagem Gramática dos Yantras,
§  O Shree Yantra e a Meditação;
§  A Terapia e as Mandalas.
Metodologia
§  Aula expositiva;
§  Criação de Mandalas com vários materiais;
§  Vivências Individuais e em duplas;
§  Reflexão e troca sobre o processo.
Datas:
§  12 de Outubro – Módulo I
§  23 de Novembro – Módulo II
§  14 de Dezembro – Módulo III
Valor do Investimento: entre em contato para saber valores e descontos.
Endereço: Rua Dona Eponina Afonseca, 130 Chácara Santo Antonio
Contato: saliladeva@yahoo.com.br ou saleela.devi@gmail.com
            Inscrições Abertas – vagas limitadas.

Facilitadora – Sonia Ap. F. Santos (Saleela Devi)– é Psicoterapeuta Junguiana, com mais de 15 anos de experiência, trabalha com diversas técnicas como Voice Dialogue, Trance Therapy, Breath Therapy, Psicologia Integral, Psicologia Budista, Filosofia Oriental e Psicoterapia  focada em questões atuais, usando os fundamentos da Meditação Mindfulness, entre outras. Atua com Soluções corporativas – Caminho das Habilidades. É Deeksha Giver, Reikiana, Master em Reiki Cristão. Coordena Grupos de Estudos diversos na área da Espiritualidade, Desenvolvimento de Consciência, Um Curso em Milagres e Oficina de Meditação, além de facilitar cursos e workshops como Mantram – Sons de Poder, Mandalas e Yantras, Treinamento em Meditação Mindfuness e Vipassyana, Filosofia Advaita Vedanta, Filosofia Budista, entre outros. Já coordenou retiros de meditação. Atende em consultório e via SKYPE. OS Cursos, Programas e Workshops podem ser oferecidos em outros espaços, cidades ou estados. Visite nossos Blogs: saleeladeviterapias/blogspot  e   espacoshivamahadeva/blogspot  e nossa página no Facebook- http://www.facebook.com/SerAtento 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Um Quarto de Segundo pode ser muito importante!

Um Quarto de Segundo
Vamos revisar como os sentimentos se originam. Primeiramente, ocorre um contato direto com o estímulo sensorial, e isto serve de base para o sentimento subseqüente. Por exemplo, primeiro você vê uma pessoa passando pela porta, e então reconhece a pessoa como um velho amigo ou talvez como uma ameaça; isto traz um sentimento como resposta. Uma vez que esse sentimento surge, pode por sua vez, dar origem a um desejo ou uma aversão com relação ao objeto, que não é igual ao sentimento original. Então, a resposta de desejo ou aversão pode levar a alguma outra coisa, como por exemplo, à intenção. Muitos desejos não resultam em intenções. Quando sentar em meditação, você poderá notar sensações sutis e efêmeras que são experimentadas com certo tom de sentimento. Isso pode levar à atração, aversão ou indiferença, e esses sentimentos podem ou não dar origem a uma intenção e uma ação subseqüente. Normalmente, essa seqüência completa de eventos está unida porque nós, inconscientemente, nos identificamos com ela, ao invés de observá-la com cuidado. Por meio da aplicação da atenção plena discriminativa e cuidadosa, você pode distinguir esses eventos na seqüência em que surgem.
Como explicou a Psicoterapeuta Tara Bennett-Goleman, a aplicação cuidadosa da atenção plena aos sentimentos, nos oferece uma alternativa à repressão, supressão e expressão compulsiva das nossas emoções. Citando a pesquisa do neurocirurgião Benjamin Libet, Bennett Goleman nos mostra que do momento em que surge uma intenção, a ação pretendida tem inicio um quarto de segundo depois. Tara Bennett Goleman comenta “Esta janela é crucial: é o momento em que temos a capacidade de seguir o impulso ou rejeitá-lo. Pode-se dizer que o arbítrio reside aqui, neste quarto de segundo”.
Alan Wallace – Genuine Happiness
WWW.equilibrando.me/alan-wallace

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O Dzogchen na Tradição Bon - Lama Tenzin Wangyal Rinpoche

O Dzogchen na Tradição Bön

A sabedoria auto-surgida é a Base,
As cinco emoções negativas são a energia manifesta,
Ver as emoções como erradas é um erro,
Deixá-las em sua natureza é o Caminho,
Para encontrar o estado não-dual da liberação,
Superar a esperança e o medo é o Fruto.

Apesar de haver praticantes de Dzogchen em todas as tradições religiosas tibetanas – como o Quinto Dalai Lama da Escola Gelugpa, o Terceiro Rangjung Dorje da Escola Kagyupa e Dragpa Gyaltsen da escola Sakyapa – as linhagens mais importantes do Dzogchen são encontradas no Bom, a religião nativa do Tibet, e na Escola Budista Tibetana Nyingmapa (a mais antiga). Ambas as tradições classificam o seu ensinamento em nove caminhos de prática que conduzem à iluminação ou à realização, e em ambas as classificações, o Dozgchen é o nono e mais elevado caminho.
Nos dias de hoje, mestres de todas as escolas tibetanas têm começado a ensinar Dzogchen e parece que ele está se tornando um tipo de moda no Ocidente.
O Dzogchen
Dzogchen (Tib. rdzogs Chen) significa literalmente “perfeição”, “realização” ou “completude” (tib. Rdzogs) que é “completa” ou “grande” (tib. Chen). Apesar de o Dzogchen ser a “grande esfera única”, por conveniência ele é descrito como possuidor dos três aspectos da Base, Caminho e Fruto: Base – porque o solo do Dzogchen é o estado primordial do indivíduo, Caminho – porque o Dzogchen é o supremo caminho direto e imediato para a realização, e Fruto - - porque o Dzogchen é a consumação da iluminação, a liberação em uma única vida do ciclo da ilusória transmigração samsárica.
A fim de compreender melhor o Dzogchen, vamos olhar mais para a divisão em Base, Caminho e Fruto.
De acordo com o ensinamento do Dzogchen, a Essência da Base de tudo é vazia e primordialmente pura; a Natureza da Base é a claridade que é espontaneamente perfeita; a união inseparável da Essência primordialmente pura e da Natureza espontaneamente perfeita é o fluxo não – obstruído da Energia ou da Compaixão. Na mente individual, esta Base é o estado natural, e é a fonte do Samsara para a mente iludida (tib. Ma rig PA) e a fonte de Nirvana para a mente na qual o conhecimento (tib. Rig pa) está desperto.
A essência da Base, ou Kunshi (tib. Kun zhi) é chamada de Mãe (tib. Ma); a consciência desperta (tib. Rigpa) é chamada de Filho (tib. Bu); e a inseparabilidade da mãe e do filho é o fluxo de Energia (tib. Tsal).

O Caminho é constituído de se ganhara insight na Visão no Dzogchen – que é o conhecimento da condição verdadeira da Base do indivíduo – e de se fazer o fluxo de Rigpa – cultivado através da Meditação – ser contínuo no período a pós-meditação, para que ele seja integrado em nosso Comportamento, ou Atitude, e nas atividades da vida cotidiana.
O Fruto é a realização nesta vida dos três Kayas inerentes e culmina com o alcance do corpo de arco – íris, ou corpo de luz, no momento da morte, no qual o corpo material não deixa restos mortais, mas sim se dissolve em sal natureza, que é a Luz.
O Dzogchen no Contexto da Prática Espiritual Bön
O Dzogchen é a mais alta tradição espiritual no Bom. No passado, os praticantes que conheciam e praticavam o Dzogchen no Tibet eram poucos, mesmo dentro das tradições Bom e Nyingma. Um motivo para isto é que não era fácil receber estes ensinamentos; eles eram mantidos de forma muito secreta, poucos mestres os davam e para poucos estudantes. Mesmo nos dias de hoje, os adeptos leigos do Bom no Tibet geralmente passam bastante tempo realizando as nove práticas preliminares (tib. ngöndro / sngon’gro) e o p’howa, enquanto os monges que permanecem nos monastérios engajam-se principalmente no estudo intelectual e filosófico, no debate e na recitação de textos rituais e litúrgicos.
Muitos mestres insistem (e muitos mestres agora continuam a insistir) que os praticantes devem completar as práticas de ngöndro antes de serem dados os ensinamentos do Dzogchen. Estas práticas preliminares são descritas no Nyamgyü Gyalwe Chagtri (tib. Nyams rgyal ba’i phyag krid). Cada uma destas nove práticas deve ser realizada cem mil vezes. As nove práticas são:
1.      Geração de compaixão por todos os seres sencientes;
2.      Tomada de Refúgio;
3.      Oferenda de Mandala;
4.      Meditação sobre a Impermanência;
5.      Confissão das transgressões;
6.      Prostrações;
7.      Guru Yoga, fundir a própria mente com a mente iluminada do mestre visualizado à frente;
8.      Oferenda de Preces;
9.      9. Recebimento de Bênçãos.
Entretanto, quando recebi o ensinamento do Shangshung Nyamgyü, Lopön Sangye Tenzin afirmou que nos tempos antigos pode ter sido adequado manter o ensinamento do Dzogchen em segredo, porém em nossos tempos problemáticos é melhor dá-los mais aberta e livremente (mas sem diminuir seu valor neste caminho), pois de outro modo há o perigo de que ele desapareça.
O Dzogchen no Bön e no Nyingma
Vimos que o Dzogchen é comum ao Bön e ao Budismo Nyingmapa, e que estas duas tradições espirituais também têm em comum uma divisão de seus caminhos ou modos de observância religiosa em nove partes. Entretanto, há diferenças maiores entre as respectivas divisões nos nove caminhos dos Bönpos e dos Nyingmapas. É importante notar que há seis, e não nove, graus de prática nas outras escolas budistas tibetanas – Kagyüpa, Sakyapa e Gelugpa – que, aderem à nova tradição de traduções posteriores do cânone budista, tomadas durante a segunda difusão do Budismo no Tibet durante os séculos X e XI. Os nove caminhos dos budistas são compostos apenas pelo material budista tradicional e, falando estritamente (como Professor Snellgrove apontou) os dois caminhos inferiores - pertencentes ao Budismo Hinayana – são praticamente irrelevantes às práticas religiosas budistas tibetanas, que são baseadas no Budismo Mahayana.
Assim como as práticas de origem budista, os nove caminhos dos Bönpos compreendem o compasso inteiro dos costumes, crenças e práticas religiosas indígenas dos tibetanos, incluindo ciência médica, astrologia, cosmologia, sortilégios e predições, pacificação e exorcismo de poderosos maus espíritos e fantasmas, ritos para a prosperidade e ritos tântricos para destruição de inimigos, resgate e ajudo para os mortos, disciplina moral para os praticantes leigos e monásticos, práticas e ritos tântricos, hagiografia, e o mais elevado caminho espiritual do Dzogchen. Quanto a este respeito, o Bön pode ser dito como sendo a verdadeira religião do Tibet, abraçando tanto as observâncias religiosas autóctones quanto as importadas.
Há também muitos pontos em comum entre o Bön e o Budismo Nyingmapa. Como foi notado, ambos mantém e propagam de modo oficial a transmissão dos ensinamentos do Dzogchen, que são encontrados apenas esporadicamente em dotados praticantes individuais das outras tradições que não têm linhagens específicas de mestres de Dzogchen. Ambos veneram Küntuzangpo (sânsc. Samanthabhadra) como o supremo Adibuddha Primordial, enquanto que as outras escolas do budismo tibetano veneram Vajradhara como o Adibuddha, e ambos têm uma tradição de termas - tesouros espirituais escondidos e, redescobertos por tertöns (personagens profetizados a revelar o terma em tempos propícios). De fato, muitos tertöns famosos pertenciam a ambas as tradições.
Além disso, os Nyingmapas são os únicos budistas tibetanos que reconhecem abertamente como budistas os ensinamentos de origem não-indiana que foram propagados durante a primeira introdução do Budismo no Tibet, durante o reinado de Songtsen Gampo, e posteriormente no século VIII pelo carismático mestre Padmasambhava e seus associados. Estes ensinamentos incluem correntes de ensinamento budista vindos da China e da Ásia Central, assim como da Índia. Na segunda difusão do Budismo no Tibet, nos séculos X e XI, todos os ensinamentos budistas dos quais uma origem indiana não pode ser identificada foram excluídos do cânone budista apresentado como oficial pelas outras três escolas posteriores do Budismo Tibetano. Os Bönpos afirmam que o Buddha Shakyamuni foi um discípulo de Tönpa Shenrab Miwoche e que todos os ensinamentos budistas, originados na Índia ou em qualquer outro lugar, são de fato ensinamentos do Bön eterno.
As Três Correntes de Dzogchen no Bön
No Bön, o Dzogchen tem sido tradicionalmente dividido em três correntes conhecidas coletivamente como A-Dzog-Nyangyü (tib. A rdzogs snyan rgyud), isto é, Ath’ri, Dzogchen e Shangshung Nyangyü. As duas primeiras são tradições de terma, baseados em textos redescobertos, enquanto a terceira é uma tradição oral baseada na transmissão contínua por uma linhagem ininterrupta de mestres.
O sistema Ath’ri foi fundado no século XI pelo Dampa (Homem Sagrado) Meu Gongje Ritro Chenpo (1038-1096), que extraiu os ensinamentos originais do ciclo de ensinamentos Th’rogyu (tib. Khro rgyud) de Tonpa Shenrab.
Literalmente, Ath’ri significa “Guia do A”. A letra A representa o estado primordial não-condicionado, o estado natural da mente; ela é branca para representar a pureza inata da mente. O praticante se engaja na prática da meditação estabilizadorqa (tib. Shine / zhi nas), começando com a fixação na letra tibetana A para focalizar a concentarção, a fim de desenvolver insight e experiência no estado natural da mente. Isto corresponde à série Semde do ensinamento de Dzogchen da tradição budista Nyingmapa, conectada com a mente.
O nome Dzogchen dado à segunda corrente não se refere ao Dzogchen em seu significado geral, mas denota um tipo particular de ensinamento Dzogchen com sal própria linhagem específica. Este sistema corresponde à série Longde no Dzogchen Nyingmapa, conectada com a claridade e o espaço.
A terceira corrente é composta pelos ensinamentos de Dzogchen do Shangshung Nyangyu, a Transmissão Oral de Shangshung, a mais antiga e importante tradição e sistema de meditação Dzogchen no Bön. Esta série de ensinamentos foi sistematizada pelo mestre Gyerpung Nangsher Lopo de Shangshung, que os recebeu de seu mestre Tapihritsa no século VIII. Entretanto, estes ensinamentos não foram compostos por seu fundador humano, eles não são fabricados pelos pensamentos, mas são auto-originados. Eles têm desfrutado de uma transmissão contínua por uma “linhagem longa” através dos séculos e nunca teve de ser escondida e redescoberta como um terma, que tem uma tradição curta ou direta no tempo de sua revelação. Esta corrente de ensinamentos corresponde à série Upadesha no Dzogchen Nyingmapa, a série de instruções secretas.
Apesar de todas as três correntes de Dzogchen terem suas próprias práticas preliminares e linhagens de mestres de transmissão, a essência e o objetivo de todas as três é a mesma: a introdução ao estado natural do Dzogchen. Alguns mestres de linhagem mantêm todas as três transmissões. No Tibet, esta transmissão de mestre para discípulo, que por sua vez se torna o mestre que transmite o ensinamento ao seu próprio discípulo, é chamada “quente” porque a transmissão da experiência direta a protege e então ela se mantém viva, sem se tornar algo frio e meramente intelectual, derivada dos livros e do pensamento conceitual.
Por Lama Tenzin Wangyal Rinpoche

Lama Tenzin Wangyal Rinpoche é um mestre de meditação Dzogchen. Desde os treze anos, ele tem praticado com mestres das escolas Bön e budistas. Rinpoche compeltou um curso de onze anos de estudos tradicionais no Centro Monástico Bön em Dolanji, Índia, sendo qualificado com um doutorado (Geshe). Ele também é um erudito nas tradições Bönpo e budista de filosofia, exegese e debate. Após sua graduação em 1986, Rinpoche passou a trabalhar na Library Of Tibetan Works and Archives em Dharamsala, Índia. No mesmo ano, foi apontado por SS Dalai Lama como representante da Escola Bön na assembléia de deputados do governo tibetano no exílio.

Lama Tenzin Wangyal Rinpoche foi o primeiro a trazer ensinamentos do Dzogchen da tradição Bön ao Ocidente em 1988, quando foi convidado por Chogyal Namkhai Norbu Rinpoche a ensinar em seu centro na Itália. Ele é um dos poucos Lamas Bönpo que vive no Ocidente, onde tem viajado e ensinado pelos últimos dez anos. http://www.ligmincha.org









segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vipassana na Oficina de Meditação da Saleela

OFICINA DE MEDITAÇÃO – SETEMBRO
Técnica Vipassana

A Meditação Vipassyana - que significa “ver as coisas como elas realmente são” - é uma das mais antigas práticas da Índia. Foi ensinada pelo Gautama Budha há mais de 2500 anos como uma verdadeira medicina para os males universais que se abatem sobre a humanidade e é realizada em silêncio, com atenção plena e qualidade de presença lúcida e desperta. É também conhecida como uma técnica de insight (in – dentro e sight – experiência de visão interior). Originou-se no Budismo. Seu nome vem da língua Pali, onde Vi significa “específico, superior” e passyana, “olhar, ver”, ou seja, a palavra  quer dizer: ‘ver de forma clara, específica, superior’.

A técnica pode ser praticada por todas as pessoas, de qualquer sexo, idade ou crença religiosa, por isso é muito bem recebida pelos executivos e membros de altos escalões governamentais, por proporcionar bem-estar individual. Revela-se muito útil às pessoas que atuam em ambientes de muita pressão e tensões inerentes à vida profissional, pois, com o uso da prática, elas aprendem a lidar com o stress e a ansiedade do dia a dia nas empresas. Também contribui para que estes profissionais integrem os valores espirituais e os princípios éticos em suas atividades de trabalho.

A prática disciplinada da Meditação Vipassyana reduz os pensamentos ruminantes ou automáticos, traz clareza à mente e permite que a pessoa aprenda a relaxar e a ver as coisas como elas realmente são. Com isso, a mente se acalma, as emoções se tranqüilizam e os pensamentos são usados como uma ferramenta usada quando necessário.

Aprender, aprofundar, melhorar e aperfeiçoar a Meditação Vipassyana através de aulas práticas, palestras e esclarecimentos, intercalados por momentos de silêncio e meditação sentada, em pé, andando e exercícios de respiração consciente.

Esta é uma excelente oportunidade para pessoas que estão passando por stress, ansiedade e pressão profissional e/ou emocional permitirem-se vivenciar uma técnica que tem sido objeto de exaustivas pesquisas científicas que comprovam os profundos benefícios que proporciona.

Nossa Oficina de Meditação acontece toda quinta feira das 19hs às 20 hs.
Contato: Saleela Devi – e-mail: saliladeva@yahoo.com.br
Endereço: Rua Dona Eponina Afonseca, 130 Chácara Santo Antonio
Valor do Investimento: R$ 140,00 mensais
Oficina é apostilada!

Venha Meditar e aprender o que a Meditação pode fazer por você!
E Inscreva-se para participar do nosso retiro de Meditação Vipassana em uma fazenda no município de Itu, lá você vai aprofundar a técnica e permitir que você desenvolva mais a sua capacidade de auto-conhecimento, introspecção e qualidade de vida!


Facilitadora – Sonia Ap. F. Santos (Saleela Devi) – é Psicoterapeuta Junguiana, com mais de 15 anos de experiência, trabalha com diversas técnicas como Voice Dialogue, Trance Therapy, Breath Therapy, Psicologia Integral, Psicologia Budista, Filosofia Oriental e Psicoterapia  focada em questões atuais, usando os fundamentos da Meditação Mindfulness. É Deeksha Giver, Reikiana, Master em Reiki Cristão. Coordena Grupos de Estudos diversos na área da Espiritualidade, Desenvolvimento de Consciência e Oficina de Meditação, além de facilitar cursos e workshops como Mantram – Sons de Poder, Mandalas e Yantras, Treinamento em Meditação Mindfuness e Vipassyana, Filosofia Advaita Vedanta, Filosofia Budista, entre outros. Já coordenou retiros de meditação. Atende em consultório e via SKYPE.

Deixe ir suas crenças limitantes - Sai da Zona de Conforto!

DEIXE IR
As 5 crenças limitantes que bloqueiam a felicidade!
Existem duas maneiras de olhar o mundo: uma é a maneira como pensamos que o mundo deve funcionar, e a outra é a forma como ele realmente funciona.
Então parte do segredo de ser feliz é abraçar o fluxo da vida, é aceitar a natureza das coisas tais como são, mesmo que não concordamos com ela.
Aqui está uma relação das cinco crenças limitantes sobre a vida:
1.     A Vida é justa – Viver a vida tentando garantir a justiça nunca compensa. Claro, a não ser que você seja um Advogado. Haverá muitas ocasiões em que a vida é injusta. Mesmo que você ache chato, é assim que é. Quanto mais cedo aceitar isso e parar de desperdiçar sua energia mais da sua vida você realmente vai aproveitar. No entanto, a outros momentos em que a vida é justa em muitas coisas. Sua missão é procurar por elas.
2.     O Sofrimento é Ruim – Só nos sentimos mal enquanto o sofrimento estiver ocorrendo. Mas, o sofrimento também tem forro de prata e nunca recebe o crédito que merece. O sofrimento nos ajuda a crescer e a chegar aos melhores lugares na vida. Devemos enfrentar o sofrimento, se não ele nunca Pará de ocupar espaço na nossa vida, devemos expandir nossa consciência de forma a tornar a nossa vida cada vez melhor.
O sofrimento pode ser um trampolim para um lugar melhor. Relacionamentos fracassados podem nos conduzir aos bem-sucedidos; a doença nos ajuda a examinar nossa alma e descobrir quem realmente somos; o sofrimento nos lembra que somos humanos, podemos sobreviver após a “perda inevitável” e a lista cresce e cresce mais.
3.     Você está no controle – Embora você seja responsável por sua vida e por suas escolhas. Existe muita sincronicidade na vida que você nem observa porque está perdido entre o planejamento obsessivo e sua consecução. Coisas ruins vão acontecer, muitos planos vão mudar no último minuto.
A vida joga de forma diferente e nem sempre as coisas irão acontecer do jeito que você quer e quanto mais depressa você aceitar isso melhor será para você. Pensar que está no controle é uma doce ilusão que somente drena a sua energia, coloca você na periferia da vida e faz com que perca o contato com todas as coisas boas que podem estar na sua frente.
4.     As pessoas são obrigadas a amá-lo de forma específica – As pessoas amam da maneira que sabem amar. Você sempre pode passar muito tempo centrado em tentar descobrir porque eles não o amaram o suficiente; não lhe deram o apoio compassivo que você esperava receber ou porque eles sempre dizem a coisa errada na hora errada. Todos nós temos a capacidade de amar, mas a nossa capacidade de fazê-lo é única. Então, pare de exigir que as pessoas te amem do seu jeito, como você acha que eles devem te amar e comece a se concentrar no fato de que o que eles fazem é te amar!
5.     Mantenha a paz – Mantenha o silencio e tente não ferir ninguém em detrimento de sua própria felicidade. Temos uma obrigação na vida, não só reconhecer a nossa própria grandeza, mas para reconhecer a dos outros também. Mas para isso acontecer você deve estar disposto a levantar, colocar sua luz para brilhar e ser um exemplo para aqueles que te rodeiam.
Agora que você leu estas cinco crenças, trabalhe duro para eliminá-las da sua vida. Quando estiver se sentindo preso em alguma coisa, pergunte a si mesmo: “Isto está acontecendo porque devo estar ligado à forma das coisas como quero que ela seja, em vez de como ela realmente é!” e eu garanto que você vai ver surgir na sua frente várias oportunidades e onde você via obstáculos passará a ver felicidade.
Uma pessoa feliz não é uma pessoa em um determinado Conjunto de circunstancias, mas sim uma pessoa com Um determinado conjunto de atitudes.
               Hugh Downs
Alguma dessas crenças limitantes estava no caminho da sua felicidade? Compartilhe ou comente no Facebook – SerAtento ou pelo meu e-mail: saliladeva@yahoo.com.br

Este post foi escrito por Amy B. Scher a autora de “Isto é como eu salvar a minha vida: A Verdadeira História das células - troncos embrionárias, As Aventuras Indígenas e Final de Correção”. Com uma história de doença crônica, Amy partiu para descobrir o fundamento da cura. Ela é especialista em cura mente - corpo - espírito, com escritórios em Los Angeles e Monterey, Califórnia. Ela usa técnicas de terapia de energia para ajudar pessoas com doenças crônicas e aqueles que necessitam de cura emocional. Amy vive pelo tem auto-criado “Quando a vida encher o saco, chute o para trás”. Pode encontrá-la no site – WWW.howIsavemylife.com e adicionado no site WWW.purposefeiry.com

E se você acredita que precisa trabalhar suas crenças, ou de cura emocional

ou de um tratamento psicoterapeuta que desenvolva sua resilência entre em contato com a Psicoterapeuta Sonia Ap. F. Santos (Saleela Devi) que atende em consultório com hora marcada ou via On-Line (Skype). Contate por e-mail: saleela.devi@gmail.com ou pelo telefone (11) 9-9463-5825



sábado, 24 de agosto de 2013

DEIXE AS COISAS SEGUIREM SEU CURSO

DEIXE AS COISAS SEGUIREM SEU CURSO

As pessoas têm um quase instintivo pavor de que, a não ser que “pensem” e “mantenham o controle das coisas”, elas esquecerão algo importante e as coisas se tornarão erradas. Na realidade, nem a quarta parte dos pensamentos que enxameiam nossas mentes preocupadas é funcional. O resto (3/4) soa pensamentos “gafanhotos”. Se as condições são tais para que certa ação seja tomada, anos de condicionamento assegurarão que o impulso ocorra e a melhor maneira é ficar tranqüilo e concentrado, em vez de submerso numa enxurrada de memórias, esperanças, aborrecimentos e preocupações.
Confiar na Lei do Karma, na Lei do Condicionamento, ver as coisas tomando lugar, seguro na realização de que “esta agindo por meu intermédio”, “e sou apenas o instrumento”, é muito mais feliz e concentrada maneira de viver. Naturalmente a resistência do apego e o véu do sentimento errôneo de “estou agindo” causam o fluir dos pensamentos de forma indisciplinada. Maior concentração traz paz, liberdade de emoções errôneas, claro julgamento e senso real de bem-estar. Matai os dois gigantes que habitam na selva das nossas mentes: o Desejo (TANHA) – através da paz e liberdade de ansiedade e emoções maléficas e a ignorância (AVIJJA) – desaparecem pela claridade da visão e a crescente consciência da verdade do não – ser (ANATTA). “Isto não é meu! Isto não é o que sou! Esta não é a minha natureza real”.
Em outras palavras: “Estes objetos nada tem a ver comigo”. “De maneira alguma tocam meu verdadeiro ser”. “Eu não sou quem faz estas ações”. É a ignorância que nos faz identificar com “nossas” ações e toma a responsabilidade delas em nossos ombros. Desta forma nos amarramos à Roda do Condicionamento. A constante Concentração na Sabedoria nos libera! Ou melhor, mostra que nunca estivemos presos, exceto em PENSAMENTO!
Referência:
A Paz ao Alcance de todos – (Smrtypasthana Shastra) de Bikku Mangalo

Participe das nossas Oficinas de Meditação e dos nossos grupos de estudos entre em contato pelo e-mail: saliladeva@yahoo.com.br

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

As dez maneirasd e nos tornarmos líderes melhores!

RESPIRAR. MEDITAR.
Dez maneiras em que a Meditação Mindfullness pode
tornar os líderes ainda melhores.
É comum que na Índia retiros de meditação durem no mínimo 21 dias, alguns chegam a dois meses. Tempo mínimo necessário para que o indivíduo aprenda a esvaziar a mente, tão acostumada aos pensamentos ruminantes, relaxar e aprender a lidar com o stress permanente, e supostamente alcançar a iluminação. A grande maioria retornar frustrado, pois não alcançam nem o primeiro item – aprender a esvaziar a mente.
Atualmente a Neurociência tem demonstrado através de inúmeras pesquisas cientificas, em várias partes do mundo, os profundos e permanentes benéficos que os budistas e indianos conhecem a milhares de anos, de incluir a meditação como parte das atividades diárias na vida de homens e mulheres. Inclusive executivos e líderes.
Como professora de meditação a muitos anos, meu objetivo aqui é listar dez maneiras em que a meditação Mindfulness podem nos ajudar a sermos melhores líderes de nós mesmos e dos outros.
Segundo Jon Kabat – Zinn, Mindfulness é a simples consciência do momento presente. Na caligrafia chinesa Mindfulness é traduzida literalmente como – presente de coração. É a prática meditativa de manter a atenção plena ao que está acontecendo no momento presente, seja uma visão, um sabor, um cheiro, uma sensação corporal, uma atividade, um pensamento ou até mesmo uma emoção. É a observação plena sem apego, julgamento, critica ou discriminação.
Aqui você tem uma lista das dez maneiras de uma prática de liderança com plena consciência me ajudou e pode ajudar você também a ser um líder cada vez melhor:
1.     REDUÇÃO DO STRESS – Praticar a Mindfulness por pelo menos 20 minutos na parte da manhã todos os dias, disciplinadamente, um hábito tão saudável quanto escovar os dentes.  Fazer respirações conscientes profundas ajuda a iniciar as atividades da manhã com mais energia, a ter calma intencional sobre no planejamento do dia. Mente e corpo estão profundamente conectados, manter a quietude do corpo ajuda a manter a quietude da mente. Pesquisadores relatam em um estudo cientifico que aqueles que praticam meditação por mais ou menos 30 minutos por dia durante oito semanas tiveram mudanças mensuráveis na densidade da matéria cinzenta em regiões do cérebro associadas à memória, sendo de si – mesmo, empatia e stress, outras pesquisas revelam que a meditação reduz a matéria cinzenta na Amígdala, que é uma parte do cérebro comumente associada com o Stress, a ansiedade e o processamento emocional;
2.     AUTOCONHECIMENTO – Abrandar e observar a respiração, os pensamentos, os sentimentos é um grande fator no aumento da autoconsciência. Ela permite que o indivíduo se torne um observador mais objetivo, que sabe o que está acontecendo saiba o que está acontecendo dentro dele, em vez de se tornar um participante involuntário no drama da vida, pode antecipar-se, prevenir-se. Outros sabem mais sobre nós do que nós mesmos! Auto - observar-se quebra muito de nossa própria ilusão e sentimento de grandeza!
3.     MAIOR EMPATIA CONSIGO MESMO – Praticar Mindfulness aumenta a capacidade de sentir compaixão e empatia por si – mesmo. É certo que em alguns dias meditar é fácil e profundamente relaxante, mas haverá outros em que a mente se recusa a deixar os pensamentos longes, a conversa interna parece mais uma discussão e surge um profundo sentimento de culpa. E a melhor saída é a – aceitação – ela nos ajuda a desenvolver uma verdadeira curiosidade de conhecer a nós mesmos, sem discriminação ou julgamento. Fica mais fácil ver as coisas que normalmente não gostamos em nós mesmos. E muitas vezes são estas coisas que nos atrapalham ou criam obstáculos na nossa vida. Aceitação é o primeiro passo real para fazermos as escolhas que provocam mudanças;
4.     GERIR A NOSSA ENERGIA – Maior autoconsciência de nós mesmos, dos nossos pensamentos, emoções e sentimentos permitem que possamos gerenciar a nossa energia como líderes. É preciso saber que como líderes temos a nossa própria pegada energética e que a nossa energia é altamente contagiosa. Pesquisas na área da Neurociência têm demonstrado que o contágio emocional e a ressonância límbica são processos biológicos reais que acontecem onde impactamos os outros que estão ao nosso redor com a nossa própria energia e atitude em qualquer situação. Então, como um líder, qual é a atitude que você quer ter junto à sua equipe, ou empresa? Temos de gerenciar a nossa própria pegada energética em primeiro lugar;
5.     TORNAR-SE UM OUVINTE MELHOR – Observando a respiração e os pensamentos tornam o indivíduo um ouvinte melhor. Você se torna mais consciente do que os outros estão falando. Chega a ser engraçado observar a seqüência de pensamentos e julgamentos críticos surgirem quando estamos ouvindo os outros! Ao nos tornamos conscientes dos pensamentos e julgamentos, desenvolvemos filtros e nem tudo o que ouvimos passa a ter influencia sobre nós. Também nos tornamos capazes de entender melhor os outros, suas origens, sem perdemos tempo com as interpretações e as histórias. Compreender verdadeiramente a nós mesmos e os outros, de onde viemos, o que queremos, de onde eles vieram, seus anseios e desejos são os princípios fundamentais para desenvolver a inteligência emocional, e é um fator chave para o sucesso e o bem-estar na vida;
6.     ENVOLVIMENTO FORTE COM AS PESSOAS – Quando reconhecemos os julgamentos, as discriminações e as histórias sobre os outros desenvolvemos a capacidade de fazer melhores escolhas, somos capazes de nos conectar de maneira mais significativa e autentica com os outros. Tornamo-nos líderes mais envolventes. Entendemos o que realmente motivam os outros. Influenciamos os outros com mais força e integridade, porque ouvimos e nos conectamos melhor;
7.     CRIANDO ESPAÇO ENTRE PENSAMENTO E AÇÃO – A Meditação Mindfulness trás o poder da “pausa”. Nossa cultura criou indivíduos que muitas vezes agem por agir, sem refletir, sem ser realmente necessário agir, a grande maioria das pessoas vivem no piloto automático – e nem sabem disso! A prática da meditação Mindfulness torna o indivíduo mais consciente, mais “ser” que “estar”, ajuda a criar uma pausa para decidir se a ação é realmente necessária e qual ação correta é necessária. Por exemplo: nos momentos de stress, nossas emoções roubam nossas ações. A pausa pode ajudar-nos a optar por ajustes no nosso estado de ser, trás a calma que permite para reconhecer a ação correta a partir do lugar certo. Como líder, quantas vezes você agiu com pressa, sem refletir e se arrependeu depois?
8.     INTUIÇÃO – Muitos chamam de a voz interior, e alguns a ouvem outros não. Na biografia escrita por Walter Isaacson, Steve Jobs é citado dizendo: “Eu comecei a perceber que uma compreensão intuitiva e de consciência foi mais significativa do que o pensamento abstrato e a análise lógica e intelectual... intuição é uma coisa muito poderosa, mais poderosa do que o intelecto, em minha opinião isso teve um grande impacto sobre o meu trabalho”. Mesmo Albert Einstein disse: “A mente intuitiva é uma dádiva sagrada e a mente racional é um servo fiel. Criamos uma sociedade que honra a serva e esqueceu a dádiva”.
Meditação Mindfulness, ou manter-se plenamente atento ao momento presente, nos permite ouvir a sussurrante voz interior que é muitas vezes abafada por nossos pensamentos ruminantes, emoções, ações constantes, preocupações sobre o passado e / ou futuro. A intuição é muitas vezes sentida no corpo, e se tivermos tempo podemos ouvi-la;
9.     ADAPTAR-SE À MUDANÇAS – Nos tempos atuais a mudança é um processo constante e como líderes é nosso trabalho adaptarmo-nos criativamente a ela. É difícil se adaptar, porque temos crenças de como as coisas “deveriam ser”.  Temos que fazer isso deste jeito, chegar antes, ganhar e ganhar, sucesso sempre. Esforçamos-nos a vida inteira para conquistar coisas. Mas é preciso saber, que quando nos esforçamos sem estarmos ligados a resultados específicos, estamos mais abertos aos campos de infinitas possibilidades e oportunidades que estão diante de nós, e agimos com menos medo, stress e ansiedade e com maior qualidade de presença. Praticar a Atenção Plena permite que abandonemos o apego ao que queremos “ser”, respeitando as coisas como elas realmente são. A partir desta observação o líder se torna mais adaptável às mudanças;
10.CLAREZA E FOCO – Muitas pesquisas cientificas têm mostrado que a meditação pode melhorar muito a nossa capacidade de se concentrar e se concentrar em qualquer atividade. Um estudo realizado em Harvard e pela MIT por neurocientistas descobriu que as pessoas treinadas em meditação durante um período de oito semanas foram mais capazes de controlar um tipo específico de ondas cerebrais chamada de Alfa Ritmos. “Esses padrões de atividade são usadas para minimizar as distrações, para diminuir os estímulos prováveis para agarrar a sua atenção” – diz Christopher Moore, neurocientista do MIT. “Nossos dados indicam que o treinamento em meditação trás ao indivíduo maior foco, em parte, permitindo-lhe regular melhor as coisas que surgem, tendo maior impacto sobre ele”. Não é preciso ler todos estes estudos para conhecer todos os benefícios que a Mindfulness proporciona com poucas sessões diárias.
Portanto, porque não conhecer pessoalmente os benefícios da prática meditativa. Mas lembre-se que você pode não conseguir de imediato esvaziar a sua mente, que “a prática da meditação real nunca chega ao fim, é a sua vida e como você se comporta em cada momento” diz Jon Kabat Zinn em uma palestra no Google.
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Este texto foi adaptado do original de Henna Inam.