Compaixão é
o trabalho do Amor
Podemos dizer que a Compaixão é o trabalho do
Amor, é mais bem sentido quando estendemos a mão e tocamos delicadamente por
trás a alma de outra pessoa. É o reconhecimento e a verdadeira compreensão de
que estamos todos juntos neste momento neste lugar.
A Compaixão é parar por um momento para ouvir
o que o outro tem a dizer sem critica ou julgamento. É como uma pausa,
consciente e um abrandamento para ver e sentir a pessoa que está sofrendo ao
nosso lado – para perceber que ela é exatamente como nós, é ouvir o que ela tem
para contar. A Compaixão é também a
profunda sabedoria que estamos todos fazendo a mesma viagem e que não estamos
sozinhos.
Mas, no estilo moderno de vida, vivemos
sobrecarregados, são muitos os meios de comunicação mas nem sempre as informações
chegam completas e corretas; é cada ve\ maior a tendência de ficarmos isolados
em nossa correria para dar conta de tantos deveres, e pela busca constante de
mais e mais informações. Corremos através dos minutos que em breve se tornarão
anos, sem folego nem pausa para olhar para o lado. E assim, não percebemos o
quanto do vigor da vida e da areia do
tempo são perdidos, simplesmente porque deixamos de lado as simples
oportunidades de parar para rir e amar outros, enquanto lavamos as ruas
laterais de nossa vida, pequenos momentos que caminhamos alegremente com um
segundo olhar.
Mas será que estamos prontos para a
intimidade que é estar verdadeiramente conectados com um outro ser? Para a
responsabilidade que isto implica? Porque esta intimidade exige uma vontade de
ser vulnerável – a de nos deixar tocar e abertamente compartilhar um profundo
sentimento, o amor, este sentimento que pode romper as barreiras da vida.
Com a prática, a Compaixão torna-se nossa
segunda natureza, e nós nos tornamos muito mais – mais abertos e até mesmo mais
dispostos e disponíveis, mais conscientes e talentosos no dia a dia da vida. Notamos o quanto estamos ancorados, o quanto
nossa vida se torna mais rica a cada hora. Quando nossa Compaixão ameniza o
sofrimento do outro, a alegria do outro se torna a nossa alegria. A tristeza do
vizinho pode ser sentida no nosso coração, e a nossa mão amiga pode com
dignidade e graça amenizar a sua dor e com isto também diminuirmos a nossa própria
dor e sofrimento, isto é compartilhar. Oferecemos ao outro a oportunidade de
também exercer a Compaixão.
Compaixão é assim o trabalho do Amor. E a
auto – Compaixão – um autocuidado em estender a mão e tocar a nós mesmos com
honestidade permanente - é muito bom ter
um lugar para começar!
Participe do nosso retiro de Silencio e
Meditação – tema: Compaixão e Altruísmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário