Este é um artigo para as pessoas que buscam
caminhos para uma melhora na qualidade de vida, na saúde física e mental. Em muitas
pesquisas científicas realizadas com praticantes disciplinados com práticas de
longo prazo comprovam melhora na acuidade pessoal, aumento nos níveis de
percepção e na função cognitiva, o que indica estabilização dos aspectos da consciência
e da atenção. Juntamente com os aumentos observados em coerência EEG e os aspectos
da função cerebral, tais mudanças são consistentes com o crescimento em direção
a um estado de funcionamento total do cérebro, tais mudanças são consistentes
com o crescimento em direção a um estado de funcionamento total do cérebro, ou
seja, o desenvolvimento do potencial mental completo. E que são geralmente
acompanhadas de melhoria dos parâmetros de saúde.
Estudos feitos com meditadores avançados e
quaisquer estados avançados de meditação que a meditação pode proporcionar,
indicam benefícios de longo prazo. Nos países do Sul da Ásia, como Índia e
Tibet, a meditação é ainda amplamente considerada como o caminho para alcançar
a meta mais elevada da vida humana – iluminação – que é um termo atualmente
utilizado para descrever a estabilização de estados mais elevados de
funcionamento da psicofisiologia do ser humano.
No mundo ocidental, os estudos com
meditadores considerados avançados por praticarem de forma disciplinada à muito
tempo e que têm uma vida profissional estressante demonstraram reduções significativas
nas despesas com saúde em torno de 50% sobre todas as doenças cobertas e, em
outros estudos foram observados uma diminuição de até 7% por ano para
praticantes iniciais com problemas clínicos gerais. De particular importância foi
a redução nos custos com doenças cardíacas. Assim a compreensão da prática de
meditação de forma contínua e disciplinada com um bom orientador pode produzir benefícios reais é de importância
óbvia.
A maioria das técnicas tradicionais de
meditação sejam elas passivas ou dinâmicas normalmente possuem uma relação
mente – corpo, o que contribuem na manutenção da saúde física e mental. Muitas tradições
indígenas de diversos países e, principalmente entre os índios da América do
Norte utilizam técnicas meditativas em suas práticas medicinais.
Muitas técnicas mente – corpo utilizadas na
medicina contemporânea tem como objetivo final um melhor funcionamento
psicofisiológico semelhante, ou diretamente relacionados à Iluminação, tais
como as técnicas de meditação e as
formas de Psicoterapia com base na Psicologia Transpessoal, Psicologia Budista
ou Contemplativa, Programação Neolinguística, Terapia Focada na Compaixão e
suas diversas consequências. Tradicionalmente, tanto o Oriente como no
Ocidente, estes estados são realizados para melhorar radicalmente a saúde, mas
são descritos e definidos em termos de aspectos subjetivos da percepção
consciente, tais como mudanças na qualidade da atenção e estilo cognitivo. A ciência
empírica não pode estudar diretamente as mudanças na consciência e na percepção
subjetiva, mas deve primeiro determinar medidas objetivas que lhes estão
associadas. Os cientistas têm como objetivo estudar e caracterizar essas
mudanças e devem utilizar diversos testes psicológicos e fisiológicos,
correlacionando-os com as mudanças subjetivamente experimentadas na consciência
relatada pelos indivíduos investigados.
Sabemos que muitas pesquisas são realizadas
por meditadores avançados, muitos estão sob orientação de Mestres Iluminados
como o próprio Dalai Lama, que tem interesse de conhecer os resultados científicos
das pesquisas. Os resultados não são simplesmente de interesse para aqueles
interessados em mudanças trazidas pela meditação, ou da adesão persistente na
busca de um caminho espiritual, mas, porque eles detêm a promessa de soluções
para alguns dos problemas mais difíceis do mundo desenvolvido, para todos os
interessados com as politicas médicas e sociais de um governo moderno.

Diferentes técnicas de meditação produzem
diferentes resultados, mas o que já se sabe é que qualquer que seja a técnica
escolhida pelo praticante sério, todas oferecem resultados comprováveis nos
vários campos de estudos. Independente da idade, sexo ou crença religiosa, o
mais importante é definir qual a melhor técnica para a pessoa, o acompanhamento
de um instrutor de meditação, disciplina, perseverança e dedicação. Muito
diferente dos livros de autoajuda, as técnicas de meditação não devem ser
executadas em casa sem a correta instrução de um professor que deverá
acompanhar a evolução do aluno e fazer os ajustes necessários. Principalmente
se mais que a busca por um caminho espiritual houver a busca por uma técnica
que proporcione qualidade de vida e melhora nas condições de saúde de pessoas
que sofrem devido a uma doença diagnosticada como Fibromialgia, ou Câncer,
Problemas Cardíacos entre outras arduamente pesquisadas, mas também por aqueles
que sofrem sem terem um diagnostico preciso. Obviamente não aconselhamos que o
indivíduo abandone outras formas de tratamento sejam psicoterápicos ou medicinais,
a meditação assim como a técnica escolhida é mais um recurso a ser somado junto
a outros previamente escolhidos. Muito embora a ciência venha avançando na
busca pela compreensão dos efeitos da meditação, ainda não a considera uma
ferramenta milagrosa de cura, mas um caminho arduamente percorrido com
resultados benéficos para a integralidade do ser humano.
Referências:
- Higher Stages of Human Developmente:
Perspectives on Adult Growth. NY Oxford University Press – Alexander CN. Langer
EJ.
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